Pentest API: veja como a ferramenta simula e inibe ataques cibernéticos

O pentest API é uma importante ferramenta de identificação e simulação de ataques cibernéticos, que orienta respostas para conter e minimizar erros e falhas de segurança. Saiba mais sobre sua atuação!
Pentest API
Fonte: Shuttertock

A evolução da transformação digital e da arquitetura orientada a serviços tem feito com que interfaces de programação de aplicações, as APIs, se tornem cruciais no processo de integração de sistemas, na construção de microsserviços e no desenvolvimento de aplicativos modernos. Porém, assim como elas ampliam a conectividade e a escalabilidade das aplicações, acabam se tornando uma das superfícies de ataque mais expostas no ecossistema digital. 

Nesse contexto, o pentest API surge como uma ferramenta essencial para identificar e simular ataques e orientar a contenção de erros e danos. Isso porque, no momento em que invasores exploram vulnerabilidades em uma API, a organização pode sofrer violações de dados, perdas financeiras e danos à sua reputação. Melhorar a segurança das APIs é essencial para proteger os ativos de dados do negócio e manter a confiança de usuários e clientes. 

Entenda neste conteúdo a importância de se investir em uma estratégia de pentest API para arquiteturas modernas, compreendendo os principais riscos enfrentados por APIs expostas, além de conhecer as vulnerabilidades mais comuns nesse contexto. Acompanhe!

O que é pentest API

Uma API, sigla para application programming interface, ou interface de programação de aplicativos, é um conjunto de regras e definições que permite que diferentes aplicativos de software se comuniquem e troquem dados entre si. Ela define os métodos e formatos de dados que os aplicativos podem usar para solicitar e trocar informações, permitindo que trabalhem juntos sem problemas.

Por meio de um pentest API é possível simular ataques reais a APIs para identificar vulnerabilidades, fraquezas e potenciais pontos de entrada que podem ser explorados por agentes maliciosos. O teste de penetração de API envolve a análise dos endpoints, mecanismos de autenticação e funcionalidade geral de uma API e, a partir da identificação de falhas, propõe o aprimoramento da postura de segurança da API.

Quando aplicar o pentest API

É muito importante garantir um alto nível de segurança de APIs com o objetivo de manter a confiança do cliente e a reputação de uma empresa. O pentest API ajuda a identificar potenciais vulnerabilidades e a garantir a segurança de aplicativos e dados. Recomenda-se que seja aplicado nas seguintes situações:

Durante o desenvolvimento

O melhor momento para realizar testes de penetração é durante os estágios iniciais do desenvolvimento do produto, pois permite identificar e corrigir vulnerabilidades antes que o produto entre em produção.

Antes do lançamento do produto

É importante também certificar-se de que todas as vulnerabilidades sejam identificadas e corrigidas antes do lançamento do produto.

Após possíveis alterações

Por fim, caso tenham sido feitas alterações ou atualizações significativas no produto, testes de revalidação ou reteste de penetração devem ser realizados para garantir a segurança dos componentes novos ou alterados.

Top 10 vulnerabilidades de segurança de API de acordo com a OWASP

De acordo com a OWASP, open web application security project, organização internacional dedicada à segurança de aplicativos web, existem algumas vulnerabilidades de segurança que devem ganhar a atenção das empresas. O pentest API é fundamental para identificar essas vulnerabilidades: 

1. Autorização de nível de objeto quebrado, já que as APIs tendem a expor endpoints que manipulam identificadores de objetos, criando uma ampla superfície de ataque para problemas de Controle de Acesso em Nível de Objeto; 

2. Autenticação de usuário quebrada, dessa forma, compromete-se a capacidade do sistema de identificar o cliente/usuário e, consequentemente, a segurança geral da API;

3. Autorização de nível de propriedade de objeto quebrado, pois a ausência ou a validação inadequada da autorização no nível da propriedade do objeto leva à exposição ou manipulação de informações por terceiros não autorizados;

4. Consumo irrestrito de recursos, considerando que, se uma API não tiver limites definidos quanto ao número de recursos que podem ser chamados, ela estará vulnerável a ataques prejudiciais;

5. Autorização de nível de função quebrada, uma vez que políticas complexas de controle de acesso com diferentes hierarquias, grupos e funções, além de uma separação pouco clara entre funções administrativas e regulares, tendem a levar a falhas de autorização. Com isso, invasores podem obter acesso aos recursos e/ou funções administrativas de outros usuários;

6. Acesso irrestrito a fluxos comerciais sensíveis, já que APIs vulneráveis ​​a esse risco expõem um fluxo de negócios, como a compra de um ingresso, por exemplo, sem compensar como a funcionalidade poderia prejudicar os negócios se usada de forma excessiva e automatizada;

7. Falsificação de solicitação do lado do servidor, tendo em vista que essas falhas podem ocorrer quando uma API busca um recurso remoto sem validar o URI fornecido pelo usuário, permitindo que um invasor force o aplicativo a enviar uma solicitação criada para um destino inesperado, mesmo quando protegido por um firewall e/ou VPN;

8. Configuração incorreta de segurança, uma vez que as APIs e os sistemas que as suportam normalmente contêm configurações complexas, destinadas a torná-las mais personalizáveis, podendo ocorrer que essas  configurações serem ignoradas ou não seguidas as práticas recomendadas de segurança em relação à configuração, abrindo caminho para diferentes tipos de ataques;

9. Gestão inadequada de estoque, considerando que um inventário adequado de hosts e versões de API implantadas também é  importantes para mitigar problemas como versões de API obsoletas e endpoints de depuração expostos;

10. Composição insegura de APIs, isso porque os desenvolvedores tendem a confiar mais nos dados recebidos de APIs de terceiros do que nas entradas do usuário e, portanto, tendem a adotar padrões de segurança mais fracos, assim, para comprometer as APIs, os invasores buscam serviços de terceiros integrados em vez de tentar comprometer a API alvo diretamente.

Leia mais sobre os desafios para evitar ataques cibernéticos a APIs. 

Benefícios do pentest API

Investir em um pentest API traz diversas vantagens para as organizações. A maioria desses ganhos está diretamente ligada à questão da segurança, o que interfere positivamente em fatores importantes para um negócio, como o aumento da confiança por parte do usuário e também em relação aos custos:

  • Aumento da segurança: o pentest API ajuda a identificar e mitigar vulnerabilidades de segurança e reduz o risco de violações de dados;
  • Melhora da conformidade: os testes permitem que as organizações entendam como atender melhor aos requisitos regulatórios e aos padrões do setor para segurança de aplicativos;
  • Aumento da confiança: testes de penetração de API regulares e consistentes demonstram um comprometimento com a segurança, aumentando a confiança do usuário;
  • Redução de custos: detectar e corrigir problemas de segurança no início do ciclo de desenvolvimento é muito menos dispendioso do que lidar com uma violação de segurança mais tarde.

Pentest API é com o ProSec! 

Falhas de autenticação, exposição excessiva de dados e má configuração são vulnerabilidades frequentes exploradas por agentes maliciosos. Identificar e mitigar esses problemas, por meio do pentest API, é uma decisão que vai além da segurança cibernética, sendo uma escolha estratégica que protege o negócio e sua reputação. Por isso, conte com quem entende do assunto

O Red Team do ProSec oferece essa solução de forma especializada, alinhada às diretrizes da OWASP e aos padrões de segurança mais exigentes do mercado. 

Seu processo de pentest vai além da simples identificação de falhas, com a entrega de relatório técnico detalhado, além de recomendações específicas para correção. Este material é essencial para as equipes técnicas atuarem com precisão e agilidade. 

Saiba mais sobre a solução!

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