Contextos como o aumento no volume de ataques, a digitalização acelerada de processos, interdependência entre sistemas e pressão regulatória crescente estão transformando o ambiente digital corporativo, que é cada vez mais complexo e exposto. Dessa forma, iniciativas que apenas garantem a proteção dos dados não são mais suficientes, dando espaço para estratégias como a resiliência cibernética, que se tornou uma resposta eficaz diante dessa nova realidade.
Isso porque o cenário digital já demonstrou que não se trata apenas de evitar ataques, mas garantir que a organização consiga resistir, responder e se recuperar rapidamente, minimizando impactos operacionais, reputacionais e financeiros. Para isso, a resiliência em TI combina tecnologia, processos e cultura organizacional orientada à continuidade do negócio, mesmo em situações adversas.
Conheça neste conteúdo os principais conceitos relacionados à resiliência cibernética, incluindo os desafios mais comuns enfrentados por empresas que não possuem uma estrutura resiliente e como implementar a resiliência de forma prática, integrando ferramentas, processos, testes e cultura de segurança. Você também verá os benefícios de possuir uma postura cibernética robusta, capaz de resistir, responder e se recuperar de ataques cibernéticos sem comprometer a continuidade dos negócios. Acompanhe!
O que é resiliência cibernética?
Os dados se tornam cada vez mais essenciais para as empresas, representando um dos ativos mais importantes para os negócios. Com isso, a resiliência digital se consolida como uma métrica estratégica na construção de estruturas corporativas robustas. O conceito de resiliência cibernética diz respeito à capacidade que as empresas têm de garantirem a adaptação, recuperação e a continuidade das operações essenciais do negócio, mesmo diante de interrupções digitais, incidentes cibernéticos ou eventos inesperados.
A resiliência em TI vai além da simples proteção, envolvendo aspectos mais complexos como a prevenção, adaptação e recuperação. A abordagem se concentra em medidas proativas para aprimorar a capacidade de uma organização de resistir, responder e se recuperar de forma eficaz em caso de interrupções digitais. Outra característica crucial em sua atuação é a capacidade de integração com áreas como gestão de riscos, compliance, infraestrutura crítica e resposta a incidentes.
Principais desafios enfrentados pelas empresas
A resiliência em TI surge em um contexto de desafios e incertezas em relação à proteção de dados. Especialmente com a evolução e complexidade dos ataques cibernéticos, esses desafios têm se potencializado, exigindo das empresas uma postura estratégica, que se baseia na proatividade. Conheça alguns dos principais desafios encontrados:
1. Ataques volumétricos e interrupções de serviço (como DDoS)
Ataques volumétricos, como é o caso do DDoS (Distributed Denial of Service), representam um desafio significativo para a resiliência cibernética, já que o objetivo da invasão é sobrecarregar sistemas e redes com tráfego excessivo, interrompendo serviços e operações. Para não afetar a continuidade dos negócios e preservar a proteção de ativos digitais as empresas devem implementar estratégias eficazes de mitigação e prevenção de ataques DDoS.
2. Baixa maturidade em planos de contingência e recuperação
Isso quer dizer que muitas organizações não estão preparadas para responder de maneira eficaz a incidentes cibernéticos, incluindo estratégias de prevenção e resposta, o que resulta em interrupções prolongadas, perdas financeiras e danos à reputação da empresa.
3. Falta de visibilidade e integração entre ativos críticos
A ausência de conhecimento e entendimento sobre quais são e onde estão os dados sensíveis, quais são os sistemas vulneráveis e como diferentes partes da infraestrutura se conectam dificulta a capacidade de responder a incidentes e proteger a continuidade dos negócios, por meio de um plano de respostas.
4. Silos entre equipes de TI, segurança e negócios
Esse é outro desafio em relação à resiliência cibernética, pois se trata da dificuldade de integrar as diferentes áreas em uma resposta coesa a incidentes e ataques. Havendo essa divisão, podem ocorrer atrasos na resposta, duplicação de esforços, comunicação inadequada e até mesmo o comprometimento da capacidade da organização de se recuperar rapidamente de uma crise cibernética.
5. Ausência de processos contínuos de avaliação e mitigação de riscos
A ausência de uma análise regular e proativa dos riscos faz com que as organizações se tornem vulneráveis perante os ataques cibernéticos, perdas de dados e interrupções nos negócios. A continuidade do monitoramento dos riscos é fundamental.
Como construir resiliência cibernética na prática
O conceito de resiliência digital envolve uma série de diretrizes práticas que levarão a empresa a alcançar um ambiente protegido e resiliente a ataques. Veja abaixo algumas das ações que devem ser aplicadas para o sucesso da estratégia:
- Mapeamento de ativos críticos e análise de impacto em caso de indisponibilidade;
- Implementação de ferramentas robustas, como SIEM, monitoramento 24/7, Threat Intelligence e MSS;
- Elaboração de um plano de resposta a incidentes e continuidade operacional, com testes regulares;
- Incentivos à construção de uma cultura organizacional orientada à segurança, com capacitação contínua e simulações de ataque, por exemplo, phishing simulado);
- Adoção de modelos como NIST Cybersecurity Framework e ISO 27001.
Benefícios de investir em resiliência cibernética
As vantagens proporcionadas pelo investimento na resiliência em TI vão além da simples proteção dos dados de uma empresa. Elas envolvem também fatores como aumento da confiança do mercado, fortalecimento da reputação institucional e conformidade com a legislação. Veja:
Menor tempo de inatividade e impacto financeiro em caso de incidentes
A resiliência cibernética minimiza o tempo de inatividade e o impacto financeiro de incidentes cibernéticos, permitindo que as empresas se recuperem rapidamente de ataques e mantenham suas operações. Ela não apenas foca na prevenção, como também garante que as organizações continuem funcionando mesmo diante de ameaças.
Fortalecimento da imagem institucional e confiança do mercado
Demonstra a capacidade da empresa de proteger seus próprios dados e sistemas, além das informações de clientes e parceiros, contra ataques, podendo se recuperar rapidamente de incidentes, além de evitar interrupções nos negócios.
Conformidade com regulações e frameworks internacionais
A conformidade com regulamentações e frameworks internacionais fornece diretrizes e melhores práticas para a proteção de dados e a continuidade dos negócios, garantindo a conformidade com as leis e padrões de segurança cibernética.
Preparação para responder a ameaças emergentes com agilidade
Ao adotar uma abordagem proativa e abrangente para a segurança cibernética, as empresas podem se preparar para enfrentar as ameaças emergentes e que estão em constante evolução. As organizações precisam estar preparadas para lidar com novas modalidades de ataques, como ransomware, phishing, ataques a cadeias de suprimentos e de inteligência artificial.
O papel do ProSec na construção da resiliência digital das empresas
O ProSec atua com proteção digital, ajudando empresas a antecipar ameaças, identificar vulnerabilidades e garantir um ambiente tecnológico seguro e resiliente. Sua atuação auxilia empresas a construir um ambiente com resiliência digital por meio de:
- Apoio com serviços de Gestão de Riscos, Análise de Vulnerabilidades, SIEM, SOC, Threat Intelligence, Resposta a Incidentes e Consultoria em SGSI;
- Red e Blue Team trabalhando juntos para validar a robustez dos sistemas;
- Atuação com foco em continuidade, recuperação e fortalecimento da infraestrutura de defesa.
Garanta resiliência cibernética da sua empresa com a Prolinx!
A resiliência cibernética pode ser considerada uma vantagem competitiva em tempos de incertezas no contexto digital. Para organizações que desejam se destacar no mercado e garantir a sustentabilidade do negócio, é fundamental avaliar o nível de maturidade cibernética da empresa e desenvolver estratégias de resiliência. Para isso, não deixe de contar com o suporte de quem domina o assunto.
O ProSec, iniciativa da Prolinx, é especialista em soluções que garantem cibersegurança defensiva e cibersegurança ofensiva em um cenário de tecnologia da informação que está em constante evolução, com o surgimento de ameaças cada vez mais volumosas e complexas. Invista em resiliência digital e implemente um Sistema de Gerenciamento de Segurança da Informação (SGSI) na sua empresa. Entre em contato e saiba mais!