Continuous Threat Exposure Management nas estratégias de cibersegurança

Entenda como o Continuous Threat Exposure Management (CTEM) oferece uma abordagem completa e proativa para a gestão de riscos cibernéticos, superando modelos tradicionais e fortalecendo a segurança da sua empresa.
Continuous Threat Exposure Management
Fonte: Shuttertock

O atual cenário de ameaças cibernéticas demanda atenção e investimentos por parte das empresas. O ciclo de vida das ameaças tem sido cada vez mais curto e dinâmico, exigindo estratégias que sejam capazes de dar respostas ágeis, além de antecipar, priorizar e amadurecer a postura de cibersegurança de uma organização. É esse o papel de um programa de Continuous Threat Exposure Management.

Conhecido também como CTEM ou Gestão Contínua de Exposição a Ameaças, o programa apresenta uma atuação moderna, que engloba processos e recursos capazes de garantir visibilidade contínua, priorização de riscos, validação contínua e resposta proativa. 

Esta solução é mais completa em relação aos modelos tradicionais de testes pontuais, como pentests, que são baseados em avaliações específicas ou ações reativas.

Neste conteúdo, você vai entender mais sobre a atuação do CTEM e como ele se diferencia de modelos tradicionais de gestão de vulnerabilidades. Vai conhecer também seus pilares e etapas principais, além dos benefícios diretos para a segurança e a governança das empresas. Acompanhe!

O que é CTEM – Continuous Threat Exposure Management?

Um programa de Continuous Threat Exposure Management – CTEM ou Gestão Contínua de Exposição a Ameaças é um conjunto de processos e recursos que permitem avaliar de forma contínua e consistente, por meio da monitorização, avaliação e redução, a acessibilidade, a exposição e a explorabilidade dos ativos físicos e digitais de uma empresa. 

Ele foi estruturado para ajudar as equipes a avaliar e priorizar com eficácia a mitigação de riscos e, ao mesmo tempo, amadurecer continuamente a postura de segurança cibernética da organização.

O CTEM avalia continuamente todo o ecossistema de uma organização, incluindo redes, sistemas e ativos para evitar que essas fraquezas sejam exploradas. Dentre os pilares da solução estão: visibilidade contínua, priorização de riscos, validação contínua e resposta proativa. 

Empresas em todo o mundo estão utilizando o CTEM para abordar eficientemente exposições e aprimorar sua postura de segurança. Isso porque ele trata as complexidades do gerenciamento da superfície de ataque moderna, enquanto o gerenciamento tradicional foca na identificação e nos patches das vulnerabilidades. O CTEM aumenta o escopo de cobertura para incluir uma abordagem proativa e alinhada ao negócio, e assim gerenciar a exposição em toda a sua superfície de ataque.

As etapas da Gestão Contínua de Exposição a Ameaças

O processo de CTEM acontece, basicamente, em cinco etapas, tendo cada uma sua importância para o sucesso da estratégia. Elas envolvem desde um mapeamento completo para identificar as áreas prioritárias para mitigação de riscos até as ações de remediação e resposta, que demandam a integração e colaboração entre as equipes. Veja detalhes: 

1. Escopo e Visibilidade

É necessário realizar um mapeamento contínuo de ativos, superfícies de ataque, fluxos de dados, sistemas e processos críticos ao negócio para alinhar o programa às prioridades da organização. É fundamental que sejam consideradas, primeiramente, áreas de maior impacto.

2. Descoberta de vulnerabilidades e ameaças

Em seguida, deve-se identificar ativos críticos, avaliar vulnerabilidades e analisar ameaças em constante evolução para priorizá-las com base em gravidade e probabilidade. Um CTEM que não funciona com suas ferramentas de segurança existentes pode ser mais um obstáculo do que uma ajuda. Por isso, é preciso saber qual o nível de integração com as ferramentas de segurança existentes.

3. Priorização baseada em risco

A terceira etapa envolve a priorização das exposições com base em fatores como severidade, explorabilidade, criticidade dos ativos, contexto do negócio e probabilidade de impacto para otimizar os processos e a alocação de recursos. O CTEM usa contexto adicional de relações e de negócio para descobrir combinações tóxicas de riscos, incluindo vias de ataque de ativos críticos, para que seja possível entender melhor o impacto dos riscos. Recomenda-se o uso de frameworks como CVSS, MITRE ATT&CK, Risk-Based Vulnerability Management (RBVM).

4. Validação contínua das exposições

A validação de controles ajuda a refinar a priorização e os planos de correção. Isso porque, por meio de simulações como testes de penetração ou exercícios de simulação de ataque (red team), integração com Blue Team e atividades colaborativas para melhorar a defesa (purple team) pode-se confirmar a explorabilidade das vulnerabilidades e entender as possíveis vias de ataque.

5. Remediação e resposta 

Por fim, é preciso mitigar ou corrigir os riscos identificados e validados, incluindo controles de compensação ou alterações nos processos e nas configurações. Nesse momento, é muito importante a colaboração com as equipes de TI, segurança e negócio, realizando a integração com processos de resposta a incidentes e automações, como SOAR, por exemplo.

Vantagens do CTEM para empresas

A Gestão Contínua de Exposição a Ameaças traz benefícios importantes para as organizações, muitos deles considerados estratégicos para a sustentabilidade e competitividade do negócio. Dentre eles, podem ser citados:

  • Redução do tempo de exposição a riscos (MTTD e MTTR);
  • Melhoria na comunicação entre Red Team e Blue Team;
  • Prioridades baseadas em risco real, não apenas volume de vulnerabilidades;
  • Aumento da resiliência cibernética;
  • Alinhamento com frameworks modernos de segurança (NIST, SANS eZero Trust).

Como o ProSec aplica os princípios de CTEM

O ProSec trabalha de forma estratégica adotando os princípios de CTEM, dentre eles, com a integração entre Red e Blue Team em ciclos constantes. Enquanto o Red Team realiza simulações controladas de ataques cibernéticos para avaliar a resiliência da organização, o Blue Team atua na defesa cibernética da empresa, protegendo os sistemas e ativos digitais a partir da implementação de medidas de segurança, como firewalls, sistemas de detecção de intrusões e monitoramento de redes. O Blue e o Red Team atuam em conjunto e se combinam para elevar o nível de cibersegurança de uma organização. Outras soluções nesse contexto são:

Serviços de Scan de Vulnerabilidades

Análise automatizada que identifica falhas conhecidas em sistemas, redes e aplicações, permitindo ações preventivas antes que sejam exploradas por atacantes.

Pentest contínuo

Simulação controlada de ataques cibernéticos realizada por profissionais especializados com o objetivo de identificar vulnerabilidades em sistemas, aplicações e redes.

Threat Intelligence

Processo de coleta, análise e disseminação de informações sobre ameaças cibernéticas com o objetivo de antecipar ataques, compreender o comportamento de adversários e fortalecer a postura de segurança da organização. 

Gestão de Vulnerabilidades

Processo contínuo de identificação, priorização e correção de falhas de segurança em ativos tecnológicos, com o objetivo de reduzir a superfície de ataque e fortalecer a postura de segurança da organização. 

SOC e SIEM

O Security Operations Center (SOC) da ProSec é estruturado com base nos princípios e controles do SOC 2, garantindo que todos os processos de monitoramento, detecção e resposta a incidentes atendam aos mais altos padrões de segurança e conformidade.

Monitoramento contínuo com MSS

O MSS – Managed Security Services, ou Serviços Gerenciados de Segurança, é um modelo global e proativo de proteção que detecta e faz a triagem de eventos de segurança maliciosos.

Análises forenses e resposta a incidentes como parte do ciclo CTEM

Seu objetivo é investigar incidentes de segurança, identificar causas, responsáveis e preservar evidências para ações corretivas ou jurídicas.

CTEM e a maturidade em cibersegurança

O  Continuous Threat Exposure Management tem um papel fundamental como componente de uma estratégia de segurança contínua, atuando, inclusive, em programas de governança e compliance. Isso porque a adoção de uma CTEM promove uma gestão mais estruturada e integrada das políticas de segurança, alinhando práticas de cibersegurança com os objetivos de negócios e frameworks de governança, garantindo apoio à decisão executiva com dados priorizados e acionáveis.

Sua relevância se dá por meio da manutenção de um ambiente seguro, que ajuda a preservar a reputação da empresa, demonstrando aos clientes e parceiros o compromisso sério da organização com a segurança. Dessa forma, empresas que investem em segurança contínua adotando o CTEM demonstram um compromisso com a proteção de dados e a confiabilidade, o que pode fortalecer a confiança de clientes e parceiros.

Implemente o CTEM com a Prolinx!

O CTEM tem se mostrado como o novo padrão para empresas que levam a cibersegurança a sério. Sua atuação completa, capaz de acompanhar a sofisticação crescente das ameaças cibernéticas e a velocidade com que novos vetores de ataque surgem, faz desse programa crucial para as organizações. 

O ProSec, iniciativa da Prolinx, conta com um time de especialistas Red Team e Blue Team  prontos para conduzir a implementação do CTEM de forma estratégica e sob medida para sua organização. Entre em contato e saiba mais sobre os serviços oferecidos!

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